A noite de quarta-feira no Rio de Janeiro foi de festa Argentina. O Independiente empatou em 1 a 1 com Flamengo e levou pela segunda vez a Copa Sudamericana para o Estádio Libertadores da América.
Mas todo um clima foi criado após a partida de ida, onde alguns criminosos fizeram atos racistas contra parte da torcida do Flamengo na Argentina.
No Rio de Janeiro, um clima de guerra foi criado, desde a chegada da delegação do time argentino, nas prévias da partida e após o jogo. Cenas de selvageria marcaram a decisão da Copa Sudamericana.
Na terça-feira a noite, grupos de torcedores do Flamengo foram a dois hotéis, onde suspeitavam estar a delegação do Independiente. Na porta do hotel muita confusão e confronto entre os torcedores do Flamengo e do Independiente, que estavam hospedados. Mas nesse hotel não tinha ninguém da delegação do Rojo. No segundo hotel também mais confusão, mas quando aconteceu, a delegação do Independiente estava no Nilton Santos, fazendo o último treino antes do jogo, que foi transmitido através do Facebook por um grupo de torcedores com a ajuda de um drone.
Dentro de campo, o Flamengo entrou disposto a fazer uma pressão em cima do Independiente, que inicialmente estava somente para se defender, mas também saiu para o jogo e teve até as melhores chances de gol do que o Flamengo.
Reinaldo Rueda apostou na volta de Éverton e na permanencia de Lucas Paquetá, sacando Éverton Ribeiro do time.
A primeira chance de gol do rubro-negro carioca foi aos 4 minutos, em jogada de Éverton que Felipe Vizeu não conseguiu desviar da maneira correta.
Logo em seguida, Lucas Paquetá escapou pela direita, fez a jogada individual, mas na hora da finalização, errou.
Antes de fazer o gol, o Flamengo teve mais uma oportunidade. Cobrança de falta de Diego, na cabeça de Juan, que mandou a bola para fora.
No lance seguinte, mais uma falta para o Flamengo, mais um levantamento na direção de Juan, que desviou para o segundo pau, onde o zagueiro Réver apareceu livre e devolveu a bola para pequena área. Domingo e Tagliafico falharam e Lucas Paquetá aproveitou e colocou a bola para o fundo do gol, 1-0.
O Independiente teve que sair para o jogo e passou a dar sustos no Flamengo, principalmente com a saida de Martin Benitez e a entrada de Albertengo ainda no primeiro tempo, tornando o Rojo mais ofensivo.
Ariel Holan deu mais liberdade a Ezequiel Barco e também a Fabricio Bustos, quando o Independiente cresceu no jogo e chegou ao gol de empate. Jogada de Barco para Maximiliano Meza, que no momento em que foi dominar a bola recebeu um leve toque de Cuellar, o suficiente para derrubar o atleta argentino e o arbitro, Wilmar Roldan marcar, acertadamente a penalidade.
O moleque Ezequiel Barco não se intimidou com o Maracanã cheio e foi para a batida e colocou igualdade no placar na decisão da Copa Sudamericana, 1-1.
No segundo tempo o Flamengo voltou desorganizado e o Independiente sempre bem organizado e postado dentro de campo, apostando em Barco e no oportunismo de Emmanuel Gigliotti, que teve uma chance clara, mas que o zagueiro Juan acabou evitando a virada do Rojo.
O Flamengo foi para o abafa, mas não conseguiu chegar ao gol que levaria a partida para a prorrogação.
Ouça os gols com a narração de Rodrigo Oliveira e comentários de Felipe Henriques
